Em “Spotland”, apresentei círculos como metáforas, de modo a explorar suas implicações estéticas e decorativas. Em busca de desafiar a tradicional distinção entre arte e decoração, e pensando arte como veículo para a beleza e o prazer, explorei os estímulos do prazer visual e o envolvimento dos sentidos do espectador. A qualidade ingênua dos círculos contrasta com as diversas maneiras (como e onde) em que ele aparece no espaço, revelando um jogo de novos significados. O espírito de ironia não subjuga, no entanto, as qualidades humanísticas da pintura, linguagem com a qual a exposição se propôs a dialogar.
Exposição individual: “Spotland”, 2003
Instalação de pinturas e objetos/Tinta de parede e recorte em vinil
Casa da Cultura da América Latina (Brasília)