Em “A Arte Supranatural dos Jardins” utilizei o espaço da galeria para estabelecer um diálogo entre os elementos que compõem um jardim e os elementos presentes num espaço de arte. A instalação tinha como elemento central uma série de autorretratos performáticos tendo como cenário jardins de Brasília, instalados num ambiente natural totalmente artificial. Minha ideia foi trazer pra dentro da galeria questões ligadas à relação natureza e arte, colocando pra jogo a visão platônica da arte, entendida como uma segunda natureza ligada à imitação e a tentativa de subverter o real. 


Exposição individual: “A Arte Supranatural dos Jardins”, 2005
Fotografia, grama sintética, pintura de parede, infláveis e plotagem
Galeria UnB (Brasília)